O arquiteto norte-americano é considerado revolucionário
nessa área pelo fato de ter mudado a imagem de uma disciplina muito
conservadora. Ele mistura o livre-arbítrio da arte, com algo muito concreto e
intransigente como a física. Ele deixa de ser apenas um arquiteto e se
transforma em um arquiteto-artista, basicamente um artista se arrisca a fazer
algo novo e nesse ponto que Gehry se arriscou em criar algo jamais
experimentado, algo novo, nunca visto.
Atualmente, é conhecido
como o maior arquiteto do mundo, um desbravador que se destaca pela sua
peculiaridade, simples de reconhecê-lo, ele tem sua própria maneira de fazer as
coisas, perversa e original.
Assim com tantas experiências Frank Gehry superou até mesmo as próprias
expectativas quanto às suas obras.
A
importância de Gehry para esse período de reflexão sobre a pós-modernidade,
está na relação das suas obras arquitetônicas com as tecnologias atuais, numa
espécie de simbiose beleza e tecnologia, onde elas só poderiam existir através
do computador e seus cálculos precisos.
Gehry
confronta as regras e 'verdades absolutas' da arquitetura com suas criações
exóticas, caóticas, orgânicas, narrativas, que desafiam as leis da física.
O
mesmo sempre teve uma relação próxima com a arte já na infância, onde sua avó
sentava com ele e passavam tardes criando cidades e construções com simples
blocos de madeira. Foi essa experiência marcante que influenciou sua escolha
profissional. De alguma maneira, quando jovem, ao pensar sobre o que queria
fazer da vida, ele se lembrava dos blocos de madeira e das tardes com a avó.
Ele
também gostava de desenhar com seu pai e um desses desenhos foi elogiado pelo
professor e valorizado pela mãe, que acreditavam que um dia ele seria um grande
'arquiteto'. Dito e feito!
E
antes de fazer arquitetura, Gehry fez um curso de cerâmica e já nessa
experiência se divertia com as formas imprevisíveis que suas criações em argila
ganhavam ao saírem do forno.